A complementaridade entre todos os membros do consórcio resulta da sua própria área de atividade e, ainda, da natureza das atividades e/ou tarefas que lhes estão atribuídas, bem como da formação e especialização dos membros de cada uma das entidades do consórcio que vão constituir a equipa que responsável pela realização dos trabalhos previstos para este projeto. Do ponto de vista da sua relevância para promoção e valorização dos territórios do interior, a MOV180, a UTAD e o MVR são entidades cuja atividade está centrada na área da NUT III Douro, embora no caso das duas primeiras não se circunscreva a esse território. O papel assumido pelo MVR, ao aceitar ser o primeiro município a acolher os dois primeiros circuitos utilizados para o primeiro jogo digital que resultará do projeto terá um impacto positivo no seu território, ao atrair os jogadores para experienciar o jogo digital disponibilizado gratuitamente. O impacto positivo gerado pelas notícias, que acabam por levar a uma associação do território à inovação e às experiências mais avançadas, criam valor ainda e diretamente nas áreas do turismo e da restauração, fruto da necessidade de deslocação física associada à experiência, para quem seja de fora do concelho. Os impactos positivos serão também sentidos pelos territórios dos municípios envolventes, bastando para tal criar jogos digitais associados a percursos que sejam disponibilizados por cada município que se queira associar ao projeto, futuramente. Após a validação e aprovação da solução a criar, a mesma será apetecível para novos municípios aderirem ao conceito e associarem-se ao desenvolvimento de futuros jogos para os respetivos concelhos, contribuindo para que os impactos descritos para o concelho de Vila Real se estendam a novos territórios do interior. Por outro lado, a presença da UTAD no consórcio significa, do ponto de vista da promoção, a existência de capacidade neste território do interior para inovar, investigando e colaborando com as empresas na criação e desenvolvimento de produtos com capacidade de exportação, já que representam soluções adequadas a todos os territórios, no combate a uma epidemia que também é europeia. Mas assegura também a capacidade para continuar a desenvolver, com as empresas do consórcio e municípios do interior, futuras soluções que, partindo deste projeto, possam originar novos produtos, em resultado da estratégia de valorização dos resultados com este conseguidos. Quanto à MOV180, na sua qualidade de empresa líder, representa um exemplo de como mesmo as pequenas e micro empresas sediadas nos territórios do interior podem ter capacidade para liderar projetos de I&D, desde que os mesmos possam utilizar não só a sua experiência e capacidade, mas assentem num dos seus maiores ativos, que é o seu conhecimento da realidade destes territórios, no sentido de perceber melhor o que poderá efetivamente contribuir para a sua promoção e valorização.